Meadinha de novo



Como que inconformada com o local onde nasceu, a fraga da Meadinha rasga verticalmente o vale do rio Peneda, impondo-se com sobranceira naturalidade e esplendor. Sem concorrente à altura, regozija-se alegremente da sua imponência, partilhando com todos os que se atrevem em nela escalar, as suas extrordinárias fissuras, placas e tectos. Sem dúvida, um pequeno reino vertical.

Escalar na Meadinha, provoca sensações tão contraditórias quanto fantásticas, que roçam liminarmente os pólos sensoriais. De todas essas sensações destaco incontestavelmente duas,o PRAZER e o TERROR. Ora num minuto estamos com um friend precário uns pares de metros abaixo dos pés num "6b+ mantenido" a transpirar até pelos pés de gato, ora estamos numa daquelas fissuras "à Meadinha", disfrutonas, com protecções à bomba, a pedir e não acabe mais, digo-vos... um verdadeiro vício. Há quem diga que quem escalar bem na Meadinha, escala em qualquer local do planeta. Eu não sei se será bem assim, mas acredito que é uma boa escola de "ambiente".

E é este vício que faz com que, sempre que a minha disponibilidade e a do Nuno se conjuguem e tenhamos um dia livre, obtendo também a colaboração fundamental do S. Pedro, façamos um visita à Meadinha e às suas fabulosas fissuras.

Desta vez propunhamo-nos assediar o "S", talvez a via mais emblemática desta parede, aberta no ano de 1979 pelos galegos Santiago Alonso, Bonifacio Lopez e Francisco Garcia, no entanto, logo que estacionámos o carro junto ao mosteiro e avistámos a linha, vimos que seria missão impossível, a menos que alinhássemos no canyoning, pois as fissuras superiores tinham canalizado as chuvas e neve dos últimos dias directamente para a placa do "S", mas não era "grave" pois haviam outras vias para disfrutar, era só reformular os objectivos.

Pelo trilho de acesso à parede, fomos encontrando aqui e ali um ou outro pequeno neveiro nas zonas mais sombrias, o termómetro oscilava entre os 5ºC e os 6ºC, temperatura que se manteve o resto do dia. Já junto à parede e depois de um rápido "chek up" optámos pela "Limpa Chaminés - 6a+, 6b, 6b+" aberta pelo Pedro e Francisco Pacheco em Março de 1987.

Equipamento organizado, avança o Nuno para o primeiro lance da via, que se veio a revelar muito húmido "obrigando-nos" a reformular o grau, passando de 6a+ para 6a+/H3 [(H)umidade, numa escala de 1 a 5]. O Nuno arrasta-se por ali acima, entalando-se nas características chaminés iniciais desta via, saindo depois para as placas "gratonadas" mesmo no fim deste lance, mas antes mesmo de chegar à reunião, ainda houve tempo do Nuno partir um cristal e protagonizar o primeiro "balde" do dia... Já auto-seguros à reunião, fazemos uma breve conferência sobre o que fazer a seguir, se avançamos para os lances seguintes, se baixamos e fazemos apenas primeiros lances de outras vias pois o vento que se fazia sentir ali em cima, aliado aos 5 graus de temperatura, tornavam a escalada bastante desconfortável... ah, entretanto já chuviscava intermitentemente.

Resolvemos baixar e fazer o primeiro lance da Autopista - 6b, no caso (6b/H3). Foi a minha vez de abrir este lance, e tal como previamos as fissuras encontravam-se literalmente encharcadas e as placas bastante "slip", dificultando bastante a escalada, mesmo assim arriscámos subir.
Já a corda ligada ao meu arnês se estendia pela parede uns 10 metros, e quando eu fazia um bloqueio de mão direita numa pequena reglete vertical, eis que esta se parte e proporciono o segundo "balde da tarde", curto, pois o friend estava logo ali. Iço-me e sigo agora pela excelente fissura vertical (de salientar a excelente qualidade deste lance) que vence cerca de 30 metros desta parede até à reunião. Mas ainda muito antes da reunião, numa bavaresa mal medida, subo demasiado as mãos deixando os pés um pouco mais baixos do que devia com aquelas condições de humidade e, com a última protecção uns 3 metros lá no fundo,... - Piiiiilha fooooooooorte... escorrego e vou por aí abaixo uns bons 8 metros, proporcionando o balde da tarde. Recomponho-me e forço novamente a passagem, desta vez com maior concentração e agora com sucesso. Monto a reunião e dou luz verde ao Nuno para subir, escorregando também ele uma ou duas vezes durante a subida.

São quatro da tarde, estamos na reunião, está frio, está vento e já "pinga" com maior frequência, decidimos baixar e retornar ao carro, esperando dias melhores e mais longos para uma nova visita.

Podem obter mais informações da Fraga da Meadinha em: www.meadinha.com


A consultar o croqui


Ainda alguma neve caída nos últimos dias


Organizando o equipamento


O Nuno no primeiro lance da "Limpa Chaminés"


Eu ainda nesse lance


Na reunião


A preparar-me para iniciar a "Autopista"


Já na "Autopista"


Ainda na "Autopista"


A rapelar

Frecha da Mizarela - Arouca

O que muito já se disse sobre o ambiente fantástico que se vive quando se escala a via "normal" (normal por ser porventura a mais repetida) da Mizarela, nunca será suficiente para expressar as verdadeiras sensações de quem por lá passa. Não que seja uma via de grande dificuldade, que tenha zonas demasiado expostas ou grandes e atléticas passagens de fissuras, diedros, placas ou tectos, é seguramente por ter um pouco de isto tudo, aliado à companhia incontornável da protagonista principal deste fabuloso ambiente: a Frecha da Mizarela (queda de água de cerca de 70 metros).

A via é o resultado da junção de três vias abertas pela dupla nortenha, Pedro e Francisco Pacheco no ano de 1986, a saber: a "Splash", a "Via do Tecto" e a "Testemunha".

Sem dúvida, uma via obrigatória.



O Croqui


Na placa do primeiro lance


A cascata


A fazer segurança ao primeiro de cordada


Na espectacular passagem do tecto (segundo lance)


Na reunião do último lance

11 de Dezembro - Dia Internacional das Montanhas



As montanhas são ecossistemas terrestres com paisagens sublimes e com uma enorme biodiversidade de fauna, flora e de uma considerável singularidade cultural. Contudo a sua destruição e degradação paisagística tem vindo a aumentar consideravelmente ao longo dos últimos anos, devido à pressão humana, através do aquecimento global e alterações climáticas associadas.

Por estes motivos e em defesa destas áreas, a ONU decretou 2002 como o Ano Internacional das Montanhas e 11 de Dezembro como o Dia Internacional das Montanhas. O tema para 2008 é: Segurança alimentar nas áreas de montanha.

Podem obter mais informações em FAO.ORG

"Novas" fissuras num país sem rocha



Este fim de semana passado, o S. Pedro não deu tréguas e apenas na segunda feira foi possível apertar qualquer coisa em Poios, no entanto os dois dias de chuva não foram assim tão infrutíferos.
Em jeito de passeio "Domingueiro", aproveitei para explorar alguns locais que há já uns anos ansiava conhecer e onde acabei por obter umas agradáveis surpresas. Dos vários locais que visitei com algum potêncial "vertical", saliento estas maravilhosas fissuras quartzíticas no nosso Portugal sem rocha, virgens ao que pude perceber e com grande qualidade. Fiquei com água na boca e sedento de colocar por lá uns entalecos muito brevemente, no entanto há que ter em conta a possível nidificação de pardalada e de outros aviformes e, ou dou lá uma saltada até meados de Janeiro ou então terei de esperar pelo fim do namoro e aparecer por lá depois de Junho... logo darei boas novas.
Ahhhh... onde vivem estas, moram ainda muitas mais ;-)

2008 - O ano do 80



O ano de 2008, foi o ano do "80" no que diz respeito à publicação de guias de escalada em Portugal, feitos por autores Portugueses. Passámos do 8 para o 80, ou melhor de 0 para 4.

Ora vejamos,... em Fevereiro eu e o Filipe Cardinal com o apoio da Associação Pé no Trilho, apresentámos o Guia de Escalada do Litoral Centro de Portugal, guia que documenta praticamente todas as zonas de escalada do litoral centro português (desportiva, bloco e clássica). Quase ao mesmo tempo, nos Açores, mais precisamente na Ilha Terceira, a Associação "Os Montanheiros" edita o guia de escalada da mesma ilha, obra que apresenta as suas 3 zonas de escalada (desportiva e bloco). Novamente no continente, em Maio, Paulo Roxo, com o apoio editorial da Loja Espaços Naturais lança o Guia de Escalada do Cabo Carvoeiro, livro que documenta as 132 vias de "entalecos" daquela península. Mesmo a acabar o ano, ainda os insulares (Os Montanheiros leia-se), editam o Guia de Escalada Pico/São Jorge (desportiva). É caso para dizer que demorou mas foi...

Existem ainda outras obras na calha, de outros autores, que estão à espera de luz verde para nascer, a eles e a outros que pensem em lançar-se ao desafio apenas se podem pedir "ganas" e motivação para terminar o projecto, afinal é possível haver em Portugal publicações de qualidade, na área técnica da Montanha e/ou Escalada.

Marco Inácio

Abertura de duas novas vias


O dia amanheceu pálido e fresco, mas os gráficos do NOAA ditavam "boas abertas" para a serra, eu e o Nuno estávamos já a caminho com o carro apontado para a Meadinha, quando interpelo o Nuno com a dúvida: -Vamos para a Meadinha ou queres ir até Castro Laboreiro fazer o reconhecimento de uma parede que eu vi a semana passada com umas boas fissuras e abrir umas linhas novas? Pausou um pouco e responde: -Hummm... abrir umas linhas novas é interessante, vamos lá. Aproveitámos o embalo do carro e em vez de virarmos em direcção ao Soajo, seguimos em frente direcção a Espanha pelo Lindoso e cerca de 45 minutos depois voltamos a entrar em Portugal pela fronteira da Ameijoeira já bem perto de Castro Laboreiro. Em Castro ainda há tempo para uma pausa e um café na residencial, onde, para nosso espanto, nos cruzamos com 4 GNR da BT montados no seu Subaru Impreza, (deveria ser para caçar umas multas às carroças), ...adiante. Café tomado, descemos até à Assureira (aldeia +- a 2 Km a sul de Castro), onde se situa a parede.


O estacionamento faz-se junto aos Moinhos da Assureira e o acesso à parede segue pelo PR sinalizado (ver informações do croqui). Enquanto dentro do PR o trilho é óptimo, quando se sai a coisa piora um bocado, mas nada de extraordinariamente extraordiário é necessário apenas trepar uns blocos, amassar um bocado de mato e dizer uns palavrões até lá chegar.


Já junto à parede, foi começar a procurar as melhores fissuras para começar a escalar e... pedra acima rocha abaixo o Nuno lá descobre a melhor entrada para, o que vinham a ser, as duas vias que iríamos abrir. Cabe ao Nuno abrir o primeiro lance, uma sequência inicial de boas fissuras paralelas que convergem mais acima numa só, que irá terminar numa comprida fissura horizontal um pouco suja. Ao chegar a esta fissura o Nuno agarra num "frigorífico" que cá debaixo parecia um enorme puxador, continuação da fissura vertical, mas que na realidade era um grande calhau solto, que por sorte não veio parar exactamente onde eu estava, calhau que acabei por mandar abaixo quando foi a minha vez de escalar. Daqui para cima até à primeira reunião, ou se proteje como um camalot nº6 na fissura que nos acompanha ao nosso lado esquerdo, ou então se vai de rabo entre as pernas até ao enorme nicho onde se monta a reunião. Fiquei eu com o segundo lance, facilito mas longo (60 Mts duas protecções, não dá para mais), a reunião monta-se com um camalot nº3 ou dois de preferência, não há fissura para mais pequeno. Daqui nasceu a "Estreia do Topas - L1 IV+; L2 III+"


Para descer acabámos por complicar à primeira, pois demos uma grande volta quando afinal descobrimos (na descida da segunda via) que havia um excelente canal com acesso directo à base da parede.


A segunda via do dia nasce à esquerda da primeira e vence uma fissura inicial vertical que se proteje com um camalot nº3 e que uns metros mais acima deixamos e apanhamos uma grande fissura/lage oblíqua que passa a horizontal que idealmente se proteje com um camalot nº4 mas que na altura não tínhamos e portanto ficou por proteger, ou melhor pus um nº3 lá para dentro e rezei que se solicitado, fizesse atrito em alguma molécula de oxigénio ... correu bem, passei a lage e dobrei para uma placa onde se consegue proteger com um stopper pequeno numa pequena fissura inicial e que depois acaba por cegar, daqui até à próxima protecção são uns bons 15 metros em contacto com o divino. Chega-se a uma boa fissura horizontal onde montamos uma reunião à bomba. Para o segundo lance é só seguir a enorme fissura à nossa frente, que se protege com um nº3 debaixo de um bloco saliente e depois de passar este, uns metros mais acima, deixa-se a fissura e toma-se à direita uma palca facilita que nos vai levar à fissura onde montámos a 2ª reunião da via "Estreia do Topas" e que será comum a esta. Nasceu assim a "Terra dos Subarus - L1 V+; L2 IV"


O acesso

Ainda o acesso mas já na zona do mato


A passagem de acesso às vias

Nuno a abrir o 1º lance da "Estreia do Topas"



A Primeira Reunião

Eu a abrir o segundo lance da mesma via


Ainda nesse lance


A 2ª reunião

O Nuno no segundo lance da (Terra dos Subarus)

Nós no topo da parede

Escalada na Torre Pequena - Lindoso


O Croqui



Torre Pequena ao Fundo

Quinta-feira dia 13 de Novembro, são 08.05h e o meu telemóvel toca, é o Nuno que já está lá em baixo à minha espera, acabo as últimas arrumações e desço as escadas em passo de corrida, ele já está com a bagageira aberta, no entanto ainda há tempo para um café e um pastel de nata na pastelaria em frente a casa... 15 minutos depois já estamos metidos no seu Ford Fiesta rumo a Norte, destino: Torre Pequena no Lindoso e à via Cromlech, aberta pelo Pedro e pela Rita Pacheco.


Às 09.30h já andamos à procura da parede, caminho abaixo, caminho acima, qual Fiesta 4x4, e... nada, fo#.+* não encontramos a parede, solução... puxámos pelo Kit de emergência e... ouve-se uma voz ensonada do outro lado da linha: - estou?! e eu respondo: - sim, Pedro Guedes (da Espaços Naturais) é o Marco Inácio, ando aqui fo#.+*ido com o Nuno à meia hora à procura da Torre Pequena, dá-nos lá uma ajuda. Dois ou três re-telefonemas depois lá conseguimos perceber as suas indicações e tomámos o caminho certo. Na conversa alertou-nos que a parte do caminho de terra só se fazia em 4x4 e portanto, mais 2 km de caminho a pé e que em termos de acesso pós caminho de terra, ainda que o trilho tivesse mato, seria mais ou menos simples chegar à parede, pois o Pedro Pacheco estivera lá uns tempos antes e tinha-lhe dado essa indicação.



Primeiro: O Pedro Guedes não sabia que tinhamos um Ford Fiesta e portanto um 2x4 à altura de nos levar até ao início do trilho.

Segundo: O trilho??!! Sem mato??!!.... o catano ou o camandro ou o caneco, isso é que era bom, ou não demos com o trilho ou então... não sei...

... passámos a segunda ponte, por cima do rio Cabril, e logo pela direita, já com a Torre bem visível, pusemo-nos a atalhar na sua direcção, por entre silvas, tojos, urzes, medronheiros, e outras arbustivas lá fomos muito lentamente ao som dos mais belos, cara#=*#, fo$#*-se fi#*... da pu+#$, emanados pelas cordas vocais do Nuno... hora e meia depois de sair do carro, estamos na base da parede, encharcados, esfaimaidos, desanimados, enfim... do piorzinho.

Ao meio dia e meio começamos a escalar, o primeiro lance fica por minha conta e revela-se arbustivo, húmido e de pouco interesse, tem apenas uma passagem de IV grau, num diedro/chaminé a dois metros abaixo da reunião que viria a montar a seguir. No segundo lance, o Nuno vai na frente, mas fazemos cerca de 30 metros com as cordas debaixo do braço e sem colocar qualquer protecção (III grau). Logo que a parede empina, montamos uma reunião e o Nuno volta a ir na frente. A primeira parte do lance é muito suja e apenas nos últimos metros a coisa melhora. Este lance tem apenas um passo de IV uns 7 metros abaixo da reunião. O quarto lance coube-me a mim, inicialmente tivémos dúvidas por onde seguia, se pela chaminé à esquerda se pela placa em frente, mas foi pela placa que nos decidimos e ao que parece bem, apesar dos primeiros metros serem um pouco expostos, mais para cima o lance revela-se bonito e fotogénico e a bem da verdade o dia valeu por ele. São 15.30h e estamos na quarta reunião, esta era a hora limite para sairmos da parede, rapelar, chegar às mochilas, rumar ao carro, tudo junto ainda eram quase duas horas e o caminho que tinhamos pela frente não estávamos com vontade de o fazer à noite, por isso... tivémos mesmo de descer, não deixando no entanto de perceber que os lances mais interessantes e mais verticais vinham a seguir... teriam de ficar para uma apróxima. Na linha de rapel identificámos uma fissura/diedro fantástica, limpa, com uns 15 a 20 metros que promete.

O caminho de descida... igual ao de subida, picante...

São 17.15h, chegamos ao carro e penitanciamo-nos por não ter ido para a Meadinha ;-) ... mas valeu a experiência e o local.


O mato... e o Nuno.



Primeira Reu





Nuno no primeiro lance





Segunda Reu




Nuno a ver a parede por onde segue a via



A fissura horizontal por onde segue a via (de cima)



O Nuno no passo mais acrobático da via



Na placa de saída a chegar à quarta reu



O Rapel, à direita fica a fissura de cerca de 20Mts


Eu no fim do Rapel, com a fissura à esquerda.

Maio 2008 - Escalada no Peñon Grande de Grazalema


No início de Maio deste ano, eu, o Nuno Gonçalves, a Mónica Campos, O Gonçalo Catarino e o Ricardo Neves, fugimos da chuva e frio lusitanos e numa Roc Trip Anadaluza escalámos em Grazalema e San Bartolo. Das vias que escalámos, vou apenas aqui apresentar a clássica que eu e o Nuno fizémos ao Peñon Grande de Grazalema (1034Mts).


Mónica, Gonçalo, Nuno, Ricardo e eu

Na ascensão ao Peñon Grande de Grazalema eu e o Nuno tencionávamos (por aconselhamento) fazer a Vuelo del Aguila com grau máximo de IV+, no entanto as características da parede, não nos permitiram identificar exactamente a via e foi inventar por aí acima. Do invento, saiu um lance novo na parede, o nosso penúltimo, com grau 6a [de cor azul no croqui, (a vermelho está o traçado da via que fizémos que julgamos ser também o da via original e a vermelho tracejado a continuação da mesma via que acabámos por não seguir)].


Nuno a abrir o primeiro lance


Grazalema lá em baixo e o Nuno a chegar à 4.ª reunião.


Eu algures no terceiro lance


Nuno a sair da verticalidade do 6.º lance, o novo que abrimos.


Ainda nesse lance

Nós no cume.


À noite o merecido jantar...

... com a bela chouriça caseira.

O CROQUI